quarta-feira, 30 de maio de 2012

ATRIBUIÇÃO DE AULAS NA DIRETORIA DE ENSINO DE AVARÉ - 01/06/2012 - SEXTA-FEIRA - 14 H


O CÉU É O LIMITE


Nunca concordei com a visão caricatural que atribui à esquerda o monopólio da "igualdade". Tudo depende de como entender a palavra.
"Igualdade" será igualdade de todos perante a lei? Concordo. "Igualdade" será igualdade de tratamento para brancos ou negros no acesso a profissões e universidades? Também concordo.
Como diria o reverendo Martin Luther King, os homens devem ser julgados pelo seu caráter, não pela cor da sua pele.
O problema é que uma parte da esquerda quer julgar a cor da pele, não o caráter de um homem. Para essas patrulhas, o objetivo já não está em abolir situações de discriminação racial no acesso a profissões ou universidades.
O objetivo agora é outro: voltar a discriminar racialmente de forma a garantir igualdade de resultados, e não apenas de oportunidades. Esse conceito de igualdade é um travesti do original.
As cotas raciais, toleradas em universidades americanas (e, por decisão do Supremo Tribunal Federal, brasileiras também), são um bom exemplo. Desde logo porque elas começam por imitar o pior do pensamento racista: a diluição da identidade na pigmentação da pele de um grupo.
Para um racista, não existe o João ou a Maria; não existe gente concreta, com vícios e virtudes concretos. O racista agrupa: para ele, só existem "negros", ou "brancos", ou "pardos". O grupo suplanta o indivíduo. Só o grupo é dotado de uma qualidade própria -ou, melhor dizendo, imprópria.
Os defensores das "políticas afirmativas" são racistas invertidos. Para eles, também não há João ou Maria. E indivíduos não devem ser avaliados pelas qualidades pessoais.
O que existe são grupos que devem ser discriminados positivamente: as qualidades particulares dos indivíduos que compõem esses grupos não interessam para nada.
O resultado dessa despersonalização foi bem estudado por Thomas Sowell, sociólogo americano (e negro) que, durante três décadas, acompanhou as consequências das "políticas afirmativas" nos Estados Unidos e em outras regiões do mundo (Índia, Sri Lanka, Nigéria etc.).
A principal obra de Sowell intitula-se, precisamente, "Affirmative Action Around the World: An Empirical Study" (políticas afirmativas pelo mundo: um estudo empírico), e a sentença do autor não é otimista: as vantagens dessas políticas são bem menores do que os prejuízos que elas causam.
Para começar, as "políticas afirmativas" alimentam nos seus beneficiários a humilhante ideia de que eles voam com asas falsas. Ironicamente, o que começa por ser um instrumento favorável à "autoestima" rapidamente se converte num dano para essa mesma "autoestima".
Mas o mais interessante é que essa percepção de fraude pessoal não se limita ao beneficiário dessas políticas. Ela estende-se igualmente à sociedade que o rodeia, gerando o tipo de hostilidade e ressentimento que se procurava combater. Uma vez mais, um instrumento favorável à "integração" também se transforma num mecanismo de exclusão.
O resultado perverso de todos esses estigmas está na desistência ou, pelo menos, na menor exigência que o beneficiário exibe na sua formação intelectual: estudar para quê, quando existe um lugar na universidade que premia a cor da minha pele?
E o inverso também acontece: de que vale o meu esforço quando eu tenho a cor da pele errada?
Se a cor da pele é critério relevante de admissão universitária, todos os grupos sociais, sejam ou não beneficiados por "políticas afirmativas", perdem o estímulo para realizarem o seu máximo potencial.
Como afirma Thomas Sowell, os defensores das "políticas afirmativas" acreditam que estão apenas a transferir benefícios de um grupo para o outro, corrigindo injustiças históricas.
Na verdade, estão a cometer novas injustiças e a empobrecer a sociedade como um todo, privando-a dos melhores médicos, dos melhores engenheiros, dos melhores professores -independentemente da cor da pele.
Para que o desastre fosse completo, ironiza Sowell, só faltava que os Estados Unidos começassem também a discriminar (negativamente) os alunos asiáticos que apresentam resultados acadêmicos superiores a brancos ou negros.
E por que não? Quando as universidades deixam de ser lugares de excelência e viram laboratórios de fanatismo ideológico, o céu é o limite.

Matéria publicada na folha de São Paulo, 29 de maio de 2012
JOÃO PEREIRA COUTINHO

sexta-feira, 25 de maio de 2012

NOVIDADE: FALTA PROFESSOR EM 32% DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE SÃO PAULO


Dois meses após o início do ano letivo, uma em cada três escolas estaduais da capital enfrenta falta de professores.
Dados levantados pela Folha a partir de convocações das diretorias de ensino na primeira semana de abril mostram que, dos 1.072 colégios, 343 têm vagas abertas. Faltam professores, principalmente, nas disciplinas de arte, geografia, sociologia e matemática.
A Secretaria Estadual da Educação diz que o resultado não reflete a "realidade". Sem citar números específicos, o governo afirma ter uma estimativa segundo a qual o deficit é de apenas 0,6% em todo o Estado -não citou, porém, dados sobre a capital, alvo do levantamento da Folha.


OUVINDO FUNK
Na escola estadual Gavião Peixoto, na zona norte da cidade, alunos do oitavo ano do ensino fundamental dizem que só tiveram duas aulas de geografia até agora. Na sétima série, nenhuma de artes.
Os estudantes relataram que, algumas vezes, o professor substituto das aulas vagas acaba ouvindo funk com os jovens dentro da sala.
Na rede estadual, o déficit de professores persiste mesmo após a Secretaria da Educação liberar a convocação de profissionais reprovados em exame do Estado e de outros que nem fizeram a prova -o número de docentes nessa situação não foi divulgado.
Também foram chamados para lecionar estudantes universitários de licenciatura.
Segundo a secretaria, cerca de 2% do magistério está nessa condição -não possui ensino superior completo.
A regra autoriza a entrada até de universitários que nem cursaram 50% do curso.
A rede enfrenta problemas de qualidade: no último exame estadual, só 4,2% dos formandos no ensino médio apresentaram conhecimento adequado em matemática.
Na rede municipal, a situação da falta de professores é menor. A prefeitura informou que, na primeira semana de abril, faltavam 198 docentes nas cerca de 1.400 escolas.
O número de escolas com deficit atinge, portanto, no máximo 14% das escolas, ou seja, menos da metade do montante da rede estadual.
Ainda assim, afirma a prefeitura, os alunos não ficam sem aulas, pois já é previsto um número extra de professores por unidade.


REAJUSTE SALARIAL
Na tentativa de melhorar o quadro docente, a gestão Alckmin (PSDB) implementou plano de reajuste salarial, que prevê aumento de 42% até o final do mandato. Fez também concurso público.
"O caminho está certo, mas [o aumento] deveria ser mais agressivo", disse o presidente da Udemo (sindicato dos diretores), Francisco Poli.
Segundo ele, muitos professores desistem da rede, atraídos por salários melhores em outras atividades.


PROVIMENTO
O pesquisador Ocimar Alavarse, da Faculdade de Educação da USP, afirma que a falta de professores na rede estadual "é injustificada".
Ele citou dois motivos. O primeiro, disse, porque é possível estimar o número de professores que vão sair da rede com base em dados históricos. Além disso, afirmou, o número de estudantes na educação básica no Estado caiu 40% entre 1993 e 2011.
"O que se assistiu foi a falta de uma verdadeira política para o provimento de profissionais da educação", diz.

Falta de professor afeta 1/3 das escolas estaduais de São Paulo.
Matéria publicada na Folha de São Paulo, 25-05-2012
FÁBIO TAKAHASHI 
Colaborou VIVIANE VECCHI

ELES NÃO SABEM LER. E AGORA ?


Alguns especialistas chamam de “Era do Conhecimento” ou “Sociedade da informação” o mundo atual em que vivemos. Nesta sociedade contemporânea a habilidade mais básica que todo cidadão deve possuir é a proficiência em leitura. Lamentavelmente, esta habilidade básica não foi comunicada ao cidadão brasileiro médio, visto que apenas 1% dos estudantes brasileiros possuem habilidades avançadas em leitura. Em países realmente desenvolvidos, este percentual é de 15%. Outra triste constatação é o fato de 55% dos jovens brasileiros estão no nível mais baixo de proficiência em leitura. Entre os países participantes de uma avaliação internacional, o Brasil foi o país com maior percentual de jovens no nível mais baixo de habilidades em leitura. Vale ressaltar que estes dados referem-se a uma avaliação que contou apenas com jovens estudantes, na faixa de 15 anos, sem grande defasagem de ensino. Se incluirmos na análise os mais de 80 milhões de adultos que não possuem o Ensino Médio, constatamos que o Brasil possui uma nação de semiletrados, o que coloca o nosso país em grande desvantagem competitiva internacional. Muitas empresas tentam contribuir com a sociedade, mas estão tratando o problema com o remédio errado. Existem inúmeros núcleos de capacitação profissional financiados pela iniciativa privada e pelo Governo, contudo, estão tentado profissionalizar jovens que ainda não sabem ler de forma articulada. O problema da desigualdade é mais básico e não será resolvido com cursos profissionalizantes para analfabetos funcionais.
A profissionalização necessária para a maioria dos cargos disponíveis é a capacidade plena de expressão oral e escrita e de realização de cálculos básicos. Estas competências podem ser obtidas concluindo com êxito o Ensino Médio. O cumprimento desta básica etapa garante empregabilidade e livra o jovem do subemprego e demais constrangimentos sociais. No Instituto Direcionar, bons resultados estão sendo percebidos como resultado de aulas de português e oficinas de leitura. Nestas oficinas os jovens tem a oportunidade de exercitar a oralidade e melhorar sua fluência. Doutores em matemática afirmam que o português é a base para um bom desempenho nas disciplinas exatas, pois capacita no entendimento do enunciado dos problemas.
O domínio pleno da língua portuguesa obedecendo aos critérios da norma culta é o que alguns especialistas em educação chamam de “linguagem da oportunidade”. Esta definição é bastante objetiva, prática e, além disso, encerra a improdutiva discussão sociológica sobre a liberdade do jovem expressar-se com gírias ou utilizando um dialeto de suas comunidades. Independente de sua origem ou forma de falar entre amigos, o estudante deve ser preparado na escola para falar a linguagem do trabalho, dos estudos e dos negócios. É a linguagem que o jovem precisará utilizar para ser aprovado em uma entrevista de emprego e para ser bem-sucedido em uma redação no vestibular. Nossa sociedade possui um longo caminho a percorrer para realizar uma grande reforma educacional em nosso país, mas podemos avançar bem rápido se nos atentarmos para a real necessidade que temos. Nossos jovens não precisam de cursos profissionalizantes, eles precisam ser alfabetizados.
Matéria publicada no Jornal da Tarde, 22 de maio de 2012.
Eduardo Filho - Especialista em educação e presidente do Instituto Direciona

ATRIBUIÇÃO DE SALDO DE AULAS NA UNIDADE ESCOLAR - DIA 30-05-2012 - 4ª FEIRA - 9h


terça-feira, 22 de maio de 2012

PROMOÇÃO DO QM - EDITAL DE ABERTURA DE PRÉ-INSCRIÇÕES


DOE. 09/05/2012 – Executivo I – Pag. 97

COORDENADORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Comunicado
PROCESSO DE PROMOÇÃO / 2012 EDITAL DE ABERTURA DE PRÉ-INSCRIÇÃO PARA PROVA
O Coordenador da Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos, da Secretaria de Estado da Educação, nos termos da Lei Complementar estadual 1.097, de 27-10-2009, alterada pela Lei Complementar estadual 1.143, de 11-07-2011, regulamentada pelo Decreto estadual 55.217, de 21-12-2009, torna pública a abertura de pré-inscrição para prova - Processo de Promoção, dos integrantes do Quadro do Magistério.

I – DAS CONDIÇÕES PARA PARTICIPAR DA PROVA E CONCORRER À PROMOÇÃO DA FAIXA I PARA FAIXA II
1. A participação na prova, considerando como data base o dia 30-06-2012, está condicionada ao atendimento dos requisitos a seguir relacionados:
1.1 Encontrar-se em efetivo exercício na data base;
1.2 Ser titular de cargo efetivo ou servidor abrigado pelo § 2º, do artigo 2º, da LC 1.010/2007, em um dos seguintes cargos:
a) Professor Educação Básica I;
b) Professor Educação Básica II;
c) Professor II;
d) Diretor de Escola;
e) Supervisor de Ensino;
f) Assistente de Diretor de Escola; ou
g) Coordenador Pedagógico.
1.3 Ter cumprido o interstício mínimo de 4 anos (1.460 dias), por período contínuo ou não no exercício do cargo/ função;
1.4. Estar classificado numa mesma unidade de ensino ou administrativa há pelo menos 1.168 (um mil, cento e sessenta e oito) dias, nos termos do artigo 6º, do Decreto 55.217/2009;
1.5. Computar, observado o artigo 8º, do Decreto 55.217/2009, o mínimo de 2.304 (dois mil, trezentos e quatro) pontos de assiduidade.

II – DA PRÉ-INSCRIÇÃO
1. A pré-inscrição ocorrerá no período de 14-05-2012 a 31-05-2012, iniciando-se às 9h do dia 14-05-2012 e encerrando-se às 18h do dia 31-05-2012, horário de Brasília.
2. Serão utilizados para pré-inscrição os dados constantes no Sistema de Cadastro Funcional da Secretaria da Educação.
2.1 - A apuração dos requisitos necessários à pré-inscrição será obtida no Cadastro Funcional e de Frequência, estando o candidato isento de apresentação de qualquer documento.
3. , acessar o item “Promoção”, confirmar os dados constantes da Ficha de Pré-Inscrição on-line, conforme os procedimentos estabelecidos abaixo:
3.1 – O candidato deverá inscrever-se através do endereço eletrônico http://drhunet.edunet.sp.gov.br/PortalNet/ O candidato digitará o login e senha, e obterá o Formulário Personalizado contendo dados pessoais, devendo preencher os dados relativos à opção pelo campo de atuação/disciplina em que deseja realizar a prova.
4. O candidato poderá se inscrever para participação na prova, conforme segue:
4.1 - Para o campo de atuação Classe;
4.1.1 - O docente titular de cargo da disciplina Educação fará a prova do campo de atuação Classe.
4.2 - Para o campo de atuação Aulas, nas disciplinas de:
Língua Portuguesa, Inglês, Arte, Educação Física, Matemática, Ciências Físicas e Biológicas, Biologia, Física, Química, História, Geografia, Filosofia, Psicologia, Sociologia, Alemão, Espanhol, Francês, Italiano e Japonês.
4.3 - Para o campo de atuação Educação Especial, na respectiva área de deficiência – Auditiva, Física, Mental e Visual.
4.4 - Para o campo de atuação Suporte Pedagógico: Diretor de Escola e Supervisor de Ensino.
4.4.1 - O Coordenador Pedagógico e o Assistente Diretor de Escola farão a prova de Diretor de Escola.
5. O candidato que acumula cargo, em campo de atuação diverso, desde que atenda todas as exigências da legislação para cada cargo ou função atividade, poderá concorrer ao Processo de Promoção, separadamente, em cada situação funcional.
6. O candidato que acumula cargo, no mesmo campo de atuação, no caso de Professor Educação Básica II, desde que atenda todas as exigências da legislação para cada cargo ou função atividade, poderá concorrer ao Processo de Promoção conforme segue:
6.1 - Titular de 2 cargos de mesma disciplina, realizará uma única prova;
6.2 - Titular de 2 cargos de disciplina diversa, realizará uma única prova, devendo optar por uma das disciplinas.
7. O candidato que acumula cargo, no mesmo campo de atuação, poderá concorrer ao Processo de Promoção realizando a prova somente na disciplina do cargo que atenda todos os requisitos previstos.
8. O candidato, ao inscrever-se, deverá optar, na Ficha de Pré-inscrição on line, por uma Diretoria de Ensino para a realização da prova.
8.1 Nos casos de acúmulo de cargo, o candidato procederá conforme segue:
8.1.1 Se acumula dois cargos de Professor Educação Básica II, poderá optar por uma Diretoria de Ensino.
8.1.2 Se acumula cargo, Professor Educação Básica I com Professor Educação Básica II, a Diretoria de Ensino de opção deverá ser a mesma.
8.1.3 Se acumula cargo, Professor Educação Básica II com Suporte Pedagógico, a Diretoria de Ensino de opção poderá ser diversa.
8. A Secretaria de Estado da Educação não se responsabiliza por solicitação de pré-inscrição não recebida por motivos de inconsistência de dados, de ordem técnica dos computadores, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, bem como outros fatores que impossibilitem a transferência de dados.
9. O descumprimento das instruções para pré-inscrição implicará a não efetivação da mesma.
10. O candidato que deixar de realizar a prova, não será classificado e, consequentemente, não será promovido.

III- PRÉ-INSCRIÇÃO DO CANDIDATO COM DEFICIÊNCIA
1. Ao candidato com deficiência, que pretenda fazer uso das prerrogativas facultadas na Lei Complementar estadual 932/2002 e do disposto no Decreto federal 3.298/99, é assegurado o direito de participar no presente Processo de Promoção no período previsto no item 1, do inciso II, do presente Edital, desde que conste no protocolo de pré-inscrição – via Internet, que o candidato tenha declarado que se encontre nessa condição, especificando o tipo e o grau da deficiência.
1.1 - As informações relativas serão obtidas do cadastro Funcional, desde que devidamente atualizado pela unidade de classificação.
2. O atendimento às condições solicitadas ficará sujeito à análise de viabilidade e razoabilidade do pedido.
3. O candidato com deficiência que não realizar a pré-inscrição conforme instruções contidas neste Edital, não poderá impetrar recurso em favor de sua condição.

IV - DA PROVA
1. As provas serão realizadas no mês de julho e as datas, locais e horários serão confirmados em Edital de Convocação.
2. O Processo de Promoção constará de prova que versará sobre os perfis de competências e habilidades requeridos para integrantes do Quadro do Magistério da rede estadual, de acordo com a bibliografia estabelecida na Resolução SE 70, de 26-10-2010 e na Resolução SE 13, de 3–3-2011.
3. A prova será constituída de duas partes, sendo:
3.1 - 1ª parte objetiva, composta de 60 questões, avaliadas de 0 (zero) a 10 pontos;
3.2 - 2ª parte dissertativa, composta de 1 questão, avaliada de 0 (zero) a 10 pontos.
4. No caso de Professor de Educação Básica II, a parte objetiva será composta por questões referenciadas ao perfil específico a cada disciplina e à parte geral, comum a todas as áreas, conforme Resolução SE 70/2010 e Resolução SE 13/2011.
4.1 - A parte dissertativa versará sobre a parte geral, comum a todas as áreas.
5. As notas da 1ª parte da prova e da 2ª parte da prova serão somadas, obtendo-se a média aritmética que será considerada como nota do candidato na prova.
5.1 - Atendidas as exigências legais, poderá ser beneficiado com a Promoção 1 servidor, de cada uma das faixas das classes de docentes, docente em extinção, suporte pedagógico e suporte pedagógico em extinção, quando o contingente total de integrantes de cada uma destas faixas for igual ou inferior a 4 - § 5º, do artigo 4º, da LC 1.097/09.

NOVIDADE: Reprovação do ensino médio de SP cresce 11% em relação a 2010


A taxa de reprovação do ensino médio nas escolas da rede estadual de São Paulo atingiu 15,4% no ano passado, representando um salto de 11% em relação a 2010. O resultado do Estado mais rico do País é superior à média brasileira (13,1%), de acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC).
Entre 2010 e 2011, a reprovação cresceu em todo o Brasil, mas a variação de São Paulo no período foi mais do que o dobro do País, ocupando a oitava pior posição entre os Estados. Desde 2007, as taxas de rendimento apresentam oscilação para cima e para baixo. Os resultados em 2010 haviam sido os melhores do período, mas no ano passado os índices voltaram a piorar.
A taxa de abandono do ensino médio nas escolas do Estado teve um leve crescimento, passando de 5,2% para 5,3%. A tendência é contrária à registrada, na média, pelas escolas do País (mais informações nesta página).
Menos alunos. Para o professor da Universidade de São Paulo (USP) Ocimar Alavarse, especialista em avaliação educacional, os resultados são injustificáveis. "São Paulo tem uma rede pública que é antiga, consolidada. O Estado está influenciando a piora dos níveis do Brasil."
Alavarse chama atenção que a situação é mais preocupante, porque os dados não levam em conta o desempenho. De acordo com resultados do último Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar (Saresp), por exemplo, só 0,3% dos estudantes do 3.º ano do ensino médio tinha o conhecimento adequado em matemática para a série.
Outro fator relevante é que o número de alunos da rede estadual vem caindo ao longo dos anos. Dados do Inep, tabulados por Alavarse, mostram que de 1993 a 2011, o número de alunos da rede estadual de São Paulo teve uma queda de 46%.
A variação se deve principalmente pela transferência de escolas de ensino fundamental para as prefeituras. O número de alunos do ensino médio aumentou de 1 milhão para 1,6 milhão, mas os da fase fundamental teve grande recuo: de 5 milhões para 2,5 milhões. "O número de alunos do Estado vem caindo muito. São Paulo arrecada muito mais e tem muito menos alunos para cuidar, além de se concentrar no ensino médio", afirma Alavarse.
A combinação entre retenção e abandono joga para baixo a taxa de aprovação do Estado, que revela o índice de sucesso da escolas estaduais. Na rede de São Paulo, a aprovação foi 79,3% no ensino médio.
Fundamental. Nas escolas da rede fundamental de São Paulo, que são a minoria da rede, os resultados também apresentaram piora. Nessa fase como um todo, a reprovação foi de 5,6 % em 2011, contra 5,1% no ano anterior. O Estado adota progressão continuada e a repetência ocorre em algumas séries. No último ano do ensino fundamental, o nível de repetência é de 13,6%, ante 12,2% em 2010.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação, variação na taxa de reprovação era esperada. Teria sido provocada, segundo nota da pasta, por processos iniciados em 2011, como o início da Avaliação de Aprendizagem em Processo e a discussão sobre a reorganização do ensino fundamental e matriz curricular do ensino médio.
O Estado de São Paulo -  Paulo Saldaña – 17-05-2012

FAZ DE CONTA: Secretaria investiga professores por fraude em escola 'nota 10' no Saresp


Mães de alunos da Escola Estadual Reverendo Augusto da Silva Dourado, de Sorocaba, acusada de ter fraudado a prova do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) se dizem “traídas” pela direção do estabelecimento. Todos os 27 alunos que prestaram o Saresp de 2011 tiraram 10 em matemática e a média de português foi 9,1. O desempenho garantiu à escola do bairro pobre de Jardim Iporanga a nota 9,3, a maior do Estado, e aos servidores direito a um bônus de 2,9 salários. Após investigação, a Secretaria de Educação admitiu que há indícios de fraude e abriu processo disciplinar contra acusados de ligação com o caso.
Segundo relatos de alunos, professores os ajudaram a responder às questões. “A gente tinha a maior confiança na diretora e nos professores. Meu sentimento é de traição”, disse Maria Aparecida de Souza. Sua filha A., de 11 anos, fez a prova em que os alunos teriam sido favorecidos pelos professores e teve nota alta.
Josilene dos Santos, de 25 anos, tia de um dos alunos que denunciaram a suposta fraude, disse que o resultado da investigação comprova que o estudante falou a verdade. “Muita gente do bairro olhou torto para ele, mas o menino foi sincero.” O sobrinho, L. de 12 anos, agora estuda em outra escola.
No dia 4 de abril, o promotor da Infância e Juventude Antonio Farto Neto abriu um inquérito para investigar a denúncia, feita por pais de alunos. Questionada peloEstadão.edu, a secretaria preferiu não se pronunciar sobre o inquérito, alegando que é preciso evitar prejulgamento e outras possibilidades de prejuízo para o processo.
A reportagem procurou, ontem, a diretora Vicentina de Jesus Santos, mas teve a informação de que ela havia sido chamada para uma reunião na Delegacia de Ensino de Sorocaba e estava com o celular desligado.
A secretaria não informou quais são as punições previstas para os servidores. Se confirmada a fraude, medidas serão adotadas em relação ao pagamento do bônus e à definição de metas da escola, também baseada no desempenho no Saresp. No exame de 2010, a média da Augusto Dourado na avaliação tinha sido de 6,07.

NOTÍCIAS - EDUCAÇÃO - O ESTADO DE SÃO PAULO - 17-05-2012 - José Maria Tomazela

CONVOCAÇÃO PARA PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INSCRITOS NO CONGRESSO TÉCNICO


Portaria do Dirigente Regional de Ensino, de 21-05-2012


Convocando nos termos nos termos do inciso II, do artigo 8º, da Resolução SE 58/2011, os professores regularmente inscritos, para participarem de Orientação Técnica de Educação Física sobre Congresso Técnico da Categoria Infantil da Olimpíada Escolar do Estado de São Paulo a ser realizada:

DATA: 25-05-2012
HORÁRIO: 08:30 às 17h30
LOCAL: Sede da Diretoria de Ensino – Região de Avaré, situada à Av. Misael Euphrásio Leal, 857 – Vila Ayres – Avaré-SP.

DOE - 18-05-2012 - PAG. 18

CONVOCAÇÃO PARA PROFESSORES DE INGLÊS


Portaria do Dirigente Regional de Ensino, de 21-05-2012

O DIRIGENTE REGIONAL DE ENSINO CONVOCA, nos termos da Resolução SEE 58/2011, um (01) Professor de Língua Inglesa do Ensino Fundamental e um (01) Professor de Língua Inglesa de Ensino Médio de todas as Unidades Escolares, e um (01) Professor de Língua Inglesa de cada Fundação Casa, jurisdicionadas a esta Diretoria de Ensino, para Orientação Técnica - O Ensino de Língua Inglesa com música, filmes, jogos e Internet.

Data- 24-05-2012 (quinta-feira)
Local: Diretoria de Ensino – Região de Avaré – Av. Pref. Misael E. Leal, 857
Horário – das 08h30 às 17h30

O professor terá o Efetivo Exercício publicado de acordo com os incisos I e II, do Artigo 10 da Res.SE 62/05.
Trazer holerite para fins de pagamento de diária

DOE - 18-05-2012 - PAG. 18

O DIRETOR DE ESCOLA É RESPONSÁVEL SOMENTE PELA APARÊNCIA DO TRANSPORTE ESCOLAR


Em novembro de 2011, a Udemo encaminhou um Ofício à S.E. questionando a determinação de alguns Dirigentes de que o Diretor de Escola deveria controlar o transporte escolar, quando oficial, inclusive as condições mecânicas dos ônibus e vans.
No dia 16 de maio de 2012, recebemos a resposta àquele ofício, da qual destacamos o seguinte trecho:
“Cabe ao Diretor da Escola, juntamente com sua equipe, observar a aparência dos ônibus”.
Portanto, o Diretor e sua equipe ficam isentos de qualquer responsabilidade sobre qualquer outro problema com os ônibus escolares que não seja a aparência.
Veja, abaixo, a íntegra da resposta da S.E.




































FONTE:  UDEMO - SP

PAIS E PROFESSORES PRECISAM SE QUEIXAR MENOS E COOPERAR MAIS PARA O SUCESSO ACADÊMICO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES


A relação entre pais e professores está longe de ser harmoniosa. E o problema não está circunscrito ao Brasil. Em 2011, o professor americano Ron Clark publicou um artigo em tom de desabafo no site da rede de TV CNN intitulado `O que os professores realmente querem dizer aos pais`. O texto se tornou o segundo mais compartilhado no Facebook naquele ano e encorajou o debate: afinal, por que há tantos conflitos entre família e escola? A psicóloga australiana Kimberley O`Brien, especialista no tema escola e família, dá pistas para a solução do problema: `Uma relação saudável exige tempo e dedicação de pais e professores, mas nem sempre ambos estão dispostos a fazer esse investimento`, diz a especialista, que está no Brasil para participar do congresso Educar/Educador, em São Paulo. `Os dois lados, pais e professores, precisam entender que os esforços têm de ser compartilhados. Com mais trabalho e menos reclamação, os resultados aparecem.` Confira a seguir a entrevista que a psicóloga concedeu ao site de VEJA.
Afinal, por que a relação família-escola é tão desgastada? Uma relação saudável exige tempo e dedicação de pais e professores, mas nem sempre ambos estão dispostos a fazer esse investimento. Muitas vezes, os pais esperam que a escola estabeleça as vias desse relacionamento, mas os professores não podem fazer isso sozinhos por falta de tempo e recursos. Minha experiência profissional mostra o quanto esse impasse pode gerar stress, fadiga e uma lista interminável de reclamações. Os dois lados precisam entender que os esforços têm de ser compartilhados. Com mais trabalho e menos reclamação, os resultados aparecem.
O que a ciência diz sobre a participação da família no processo educacional de crianças e adolescentes? As pesquisas no campo da psicologia emocional mostram que deve haver consistência no relacionamento entre escola e família para que a criança sinta que existe estabilidade nos dois campos. A ligação do estudante com o ambiente escolar aumenta quando há envolvimento dos pais em atividades como leitura e deveres de casa em geral. Quando o irmão mais novo assiste à participação dos pais nas atividades escolares do mais velho, se sente muito mais seguro de ir para a escola pela primeira vez. Já os jovens que sentem que seus pais interagem com seus professores têm menos chances de largar a escola e, assim, ganham motivação.
Quais as consequências quando a relação entre família e escola desanda? Ao contrário do que se possa imaginar, as crianças e adolescentes detectam muito rapidamente quando pais e professores entrem em conflito. Se o jovem sente que sua família não está comprometida com a escola ou com os docentes, passa a questionar sua dedicação à instituição. Isso afeta seu desempenho escolar e sua relação com o ambiente escolar.
O que pode ser feito por parte dos pais para evitar situações como essa? Em primeiro lugar, eu sempre recomendo aos pais muita pesquisa antes de escolher a escola em que seus filhos vão estudar. Eles precisam estar bastante seguros de que aquela é a unidade que se enquadra em suas expectativas. Isso minimiza muito as chances de conflitos ao longo da vida acadêmica. Se, mesmo assim, as divergências aparecerem, a orientação é procurar a direção da escola e os professores para uma conversa franca. Trocar o filho de escola não é recomendado em situações como essa. Deve ser o último recurso a ser considerado pelos pais.
Como devem agir os professores? É necessário estabelecer um canal confiável de comunicação. Para isso, é preciso criar oportunidades de encontro semanais, por exemplo, para oferecer suporte às famílias. Muitas escolas acham que isso toma muito tempo, mas os benefícios no longo prazo são comprovados. Outra técnica muito pouco praticada é dividir tarefas entre os estudantes. Quando o professor dá para a criança uma responsabilidade, como desligar os computadores da sala ou zelar pelo material esportivo, isso aumenta o sentimento de orgulho por parte dos pais e ajuda a aumentar a confiança que a família deposita na escola.
Melhorar as relações entre família e escola é uma preocupação universal? Certamente. Em todos os cantos do mundo, os pais tiram seus filhos de casa para enviá-los à escola. Em alguma medida, esse conflito aparece em todos os países.

Nathalia Goulart
Matéria Publicada na Revista Veja, 19 de maio de 2012

PROFESSOR: AINDA O PIOR SALÁRIO


O salário dos professores da educação básica no Brasil registrou, na década passada, ganhos acima da média dos demais profissionais com nível superior, fazendo encurtar a distância entre esses dois grupos. Esse avanço, no entanto, foi insuficiente para mudar um quadro de trágicas consequências para a qualidade do ensino: o magistério segue sendo a carreira de pior remuneração no país.
Tabulações feitas pelo O Globo nos microdados do Censo do IBGE mostram que a renda média de um professor do ensino fundamental equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os demais trabalhadores também com nível superior. Dez anos depois, esta relação aumentou para 59%. Entre professores do ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.
Apesar do avanço, o censo revela que as carreiras que levam ao magistério seguem sendo as de pior desempenho. Entre as áreas do ensino superior com ao menos 50 mil formados na população, os menores rendimentos foram verificados entre brasileiros que vieram de cursos relacionados a ciências da Educação — principalmente Pedagogia e formação de professor para os anos iniciais da educação básica.
Em seguida, entre as piores remunerações, aparecem cursos da área de religião e, novamente, uma carreira de magistério: formação de professores com especialização em matérias específicas, onde estão agrupadas licenciaturas em áreas de disciplinas do ensino médio, como Língua Portuguesa, Matemática, História e Biologia.
Pagar melhor aos professores da educação básica, no entanto, é uma política que, além de cara, tende a trazer retorno apenas a longo prazo em termos de qualidade de ensino. A literatura acadêmica sobre o tema no Brasil e em outros países mostra que a remuneração docente não tem, ao contrário do que se pensou durante muitos anos, relação imediata com a melhoria do aprendizado dos alunos.
No entanto, o achatamento salarial do magistério traz sérios prejuízos a longo prazo. Esta tese é comprovada por um relatório feito pela consultoria McKinsey, em 2007, que teve grande repercussão internacional ao destacar que uma característica dos países de melhor desempenho educacional do mundo — Finlândia, Canadá, Coreia do Sul, Japão e Singapura — era o alto poder de atração dos melhores alunos para o magistério.
— Não dá para imaginar que, dobrando o salário do professor, ele vai dobrar o aprendizado dos alunos. O problema é que os bons alunos não querem ser professores no Brasil. Para atrair os melhores, é preciso ter salários mais atrativos — afirma Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, concorda com o diagnóstico da baixa atratividade da profissão. Ele afirma que a carreira de professor, salvo exceções, acaba atraindo quem não tem nota para ingressar em outra faculdade. Para Roberto Leão, salário é fundamental, mas não o suficiente para melhorar a qualidade do ensino.
— Sem salário, não há a menor possibilidade de qualidade. Agora, claro que é preciso mais do que isso: carreira, formação e gestão.
Priscila Cruz também diz que o salário é só parte da solução:
— É preciso melhorar salários para que os alunos aprendam mais. Mas o profissional também tem que ser mais cobrado e responsabilizado por resultados. Não pode, por exemplo, faltar e ficar tantos dias de licença, como é frequente.

Antônio Gois e Demétrio Weber
Matéria publicada no Jornal O Globo, 20 de maio de 2012.

DECRETO Nº 58.054, DE 18 DE MAIO DE 2012


Suspende o expediente nas repartições públicas estaduais no dia 8 de junho de 2012 e dá providências correlatas
GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,
Considerando que a suspensão do expediente nas repartições públicas estaduais no próximo dia 8 de junho se revela conveniente à Administração Estadual e ao servidor público; e
Considerando que o fechamento das repartições públicas estaduais deverá ocorrer sem redução das horas de trabalho semanal a que os servidores públicos estaduais estão obrigados nos termos da legislação vigente,
Decreta:
Artigo 1º - Fica suspenso o expediente nas repartições públicas estaduais no dia 8 de junho de 2012 - sexta-feira.
Artigo 2º - Em decorrência do disposto no artigo 1º deste decreto, os servidores deverão compensar as horas não trabalhadas, à razão de 1 (uma) hora diária, a partir do dia 22 de maio deste ano, observada a jornada de trabalho a que estiverem sujeitos.
§ 1º - Caberá ao superior hierárquico determinar, em relação a cada servidor, a compensação a ser feita de acordo com o interesse e a peculiaridade do serviço.
§ 2º - A não compensação das horas de trabalho acarretará
os descontos pertinentes ou, se for o caso, falta ao serviço no
dia sujeito à compensação.
Artigo 3º - As repartições públicas que prestam serviços essenciais e de interesse público, que tenham o funcionamento ininterrupto, terão expediente normal no dia mencionado no artigo 1º deste decreto.
Artigo 4º - Caberá às autoridades competentes de cada Secretaria de Estado e da Procuradoria Geral do Estado fiscalizar o cumprimento das disposições deste decreto.
Artigo 5º - Os dirigentes das Autarquias Estaduais e das Fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público poderão adequar o disposto neste decreto às entidades que dirigem.
Artigo 6º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação
Palácio dos Bandeirantes, 18 de maio de 2012
GERALDO ALCKMIN

segunda-feira, 21 de maio de 2012

quarta-feira, 16 de maio de 2012

ATRIBUIÇÃO DE AULA NA DIRETORIA DE ENSINO DE AVARÉ - 18/05/2012 - SEXTA - FEIRA - 14 H




domingo, 13 de maio de 2012

Educação convida 115 escolas em todo o Estado a aderirem ao Ensino Integral


A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo convida a comunidade de 115 escolas estaduais de todo o Estado a aderir, a partir de 2013, ao modelo de Ensino Integral implantado neste ano em 16 unidades de Ensino Médio e que será ampliado para o Ensino Fundamental. A consulta oficial nas unidades pré-selecionadas teve início hoje (07/05) e a adesão deve ser formalizada até sexta-feira (11/05).
O projeto só será implementado se houver o consentimento da comunidade escolar (alunos, pais, professores, funcionários e equipe gestora). Nessa etapa de expansão, a proposta foi apresentada a 70 escolas de Ensino Médio e a 45 que oferecerão a modalidade para o Ensino Fundamental, com base em critérios como espaço físico adequado para instalações específicas do programa e proximidade de escolas que possam atender aos estudantes que não optarem pelo Ensino Integral ou que estiverem em outro nível de ensino.
Para as escolas que oferecerem o Ensino Fundamental Integral estão previstas as premissas básicas já adotadas nas unidades que disponibilizam o Ensino Médio Integral, como infraestrutura diferenciada com salas temáticas, disciplinas eletivas além das já obrigatórias e docentes com regime de trabalho de dedicação plena e integral, que promove uma maior aproximação entre professor e aluno.
“O Ensino Integral, nos moldes em que está sendo implantado, tem como diferencial o professor com dedicação exclusiva. A presença plena desse profissional auxilia o jovem a desenvolver seu projeto de vida, tanto nas disciplinas regulares quanto nas eletivas a serem criadas pelo corpo docente, garantindo ao estudante uma formação para a cidadania e o mundo do trabalho”, explica o secretário da Educação, professor Herman Voorwald.
A ampliação visa dar continuidade à ação, de modo a promover a melhoria da qualidade do ensino, nos termos do programa Educação – Compromisso de São Paulo, que tem como objetivos principais colocar o sistema educacional de São Paulo entre os melhores do mundo e fazer a carreira de professor ser uma das mais valorizadas entre os jovens.
“Esse momento é fundamental para nossa política educacional já que estamos em uma fase de expansão do programa. O êxito com as 16 escolas participantes do projeto-piloto foi importante para que pudéssemos avaliar e consolidar o trabalho pedagógico que está sendo realizado na rede”, afirma Valéria Souza, assessora da Pasta responsável pelo programa.
RELAÇÃO DAS ESCOLAS SELECIONADAS:

quinta-feira, 10 de maio de 2012

ATRIBUIÇÃO DE AULA NA DIRETORIA DE ENSINO DE AVARÉ - 11/05/2012 - SEXTA - FEIRA - 14 H



sábado, 5 de maio de 2012

JUSTIÇA JÁ CONDENA JOVENS ENVOLVIDOS EM BULLYNG


"Você escolheu apanhar." "Toma cuidado ao andar em 'Higi'." As frases foram escritas por jovens de 12 a 15 anos e extraídas de mensagens em celulares ou murais de redes sociais como o Twitter.
Mas também constam de uma representação por ato infracional em andamento numa das varas de Infância e Juventude da capital, apresentada pela mãe de uma adolescente de 14 anos que diz ter sido alvo de ofensas e ameaças feitas pelas colegas.
Casos de bullying -seja virtual como este ou os em que ataques são feitos pessoalmente- têm chegado à Justiça e resultado na condenação de adolescentes.
Em 2011, a Justiça recebeu seis denúncias do tipo. Em duas delas, jovens foram condenados a prestar serviços comunitários. Os outros quatro estão em andamento na Promotoria de Infância.
As ações são resultado de um convênio do Ministério Público Estadual com as secretarias municipal e estadual de Educação para receber as denúncias diretamente.
Como bullying não é crime, os registros são de agressão, ameaça, injúria (imputar fato ofensivo à reputação) e difamação (ofensa).
Antes disso, pais de crianças que se sentiam ofendidas ou eram agredidas por colegas registravam queixas em delegacias que depois eram encaminhadas à Vara de Infância, o que tornava o processo mais demorado.
Os promotores Thales de Oliveira e Mario Bruno Neto apresentaram em 2011 um projeto para transformar o bullying em crime.
De acordo com a ideia discutida dentro do Ministério Público, expor alguém a constrangimento público, escárnio ou degradação física e moral resultaria em prisão (de um a quatro anos).
Se o autor for menor, o ato infracional poderia acabar em internação na Fundação Casa (antiga Febem).
Caso o delito seja cometido por meios virtuais -o chamado cyberbullying- a pena poderia aumentar.
Iniciativas semelhantes já foram apresentados no Congresso Nacional.
As autoras das frases acima são jovens de classe média alta, moradoras de bairros nobres da zona oeste paulistana -o "Higi" é uma gíria para Higienópolis-, todas alunas de colégios particulares da cidade cujas mensalidades beiram os R$ 2.000.
Segundo o promotor Oliveira, esse perfil de adolescentes é cada vez mais comum nas denúncias. "Já tivemos processos envolvendo jovens de classe média alta, mas as escolas ainda tem resistência em reconhecer os casos de bullying", disse.

Matéria publicada na Folha de São Paulo, 29 de abril de 2012.

GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO