quinta-feira, 4 de julho de 2013

AS MANIFESTAÇÕES E A PROGRESSÃO CONTINUADA

Nas últimas semanas, manifestantes de todo o país saíram às ruas com cartazes e pedidos de mudança. Alguns pecaram no português (de propósito ou não): esqueceram crases, não conferiram a grafia correta de algumas palavras ou erraram a concordância. Os amigos se prepararam para a manifestação, mas esqueceram de consultar o dicionário antes de sair para a rua.
Na foto, os dois cartazes possuem erros: “investi” e “agente”. No primeiro, deveria ser: “Ela investe em bola e corrupção”. No texto da direta, o correto seria “Feliciano, a gente não te esqueceu”.
Na foto acima, o autor do cartaz deixou de usar a crase antes de PEC (Proposta de Emenda à Constituição). O correto seria “Diga não à PEC”.
Nesta foto, o manifestante criticou a verba destinada aos estádios da Copa do Mundo, mas pecou na concordância verbal. O correto seria: “Não se fazem hospitais com Copa do Mundo”.
No cartaz, o manifestante errou a concordância verbal. O correto seria usar o verbo “acordar” no plural. “Foram os disparos em São Paulo que acordaram o povo em todo o Brasil”.
No cartaz, o manifestante erra ao esquecer do “R” em “abaixar” e ao escrever “agente” (segundo o dicionário, “uma pessoa encarregada da direção de uma agência”). O correto seria a gente (separado), no sentido de uma multidão de pessoas.
Ao questionar as condições do transporte público, a manifestante escorregou no português. O correto seria usar “por que” (separado), já que se trata de uma pergunta: “Se é perigoso ficar sem cinto no carro, por que temos que andar em pé no ônibus?”.
Aqui, o pecado da faixa foi a concordância. O autor deveria usar “doentes”, “desabrigados” e “vão” (no plural), já que o texto se refere ao prefeito e ao governador do Rio de Janeiro.
Durante os protestos, o dono de um bar localizado na praça Sete, em Belo Horizonte, colou um cartaz informando a cobrança de taxas para a permanência no local. O texto, porém, tem um grave erro de português: o correto é “imprensa” e não “imprença”.
No cartaz acima, o autor trocou o “mas” pelo “mais”. O correto seria da seguinte maneira: “Esse protesto não é contra a seleção, mas sim contra a corrupção”

Na foto, os manifestantes fizeram confusão entre câmera e câmara. Na faixa, o correto seria “fim do voto secreto na Câmara e no Senado”.
Na foto, o manifestante criticou a verba destina aos estádios da Copa do Mundo, mas pecou na concordância verbal. O correto seria: "Não se fazem hospitais com Copa do Mundo".

UOL CLIQUES - 02-07-2013







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