terça-feira, 28 de maio de 2013

INFORMAÇÃO: MUDAR A DESIGUALDADE SOCIAL SÓ COM EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE

Edição do BOM DIA BRASIL  dia 27/05/2013
27/05/2013 09h04 - Atualizado em 27/05/2013 09h04

Alexandre Garcia

O comentarista afirma que para mudar a desigualdade, o que decide é a educação pública, eficiente, com qualidade e professores de excelência.

A greve dos professores é só um sintoma do descaso com educação. Na semana passada, quando o assunto foi Bolsa Família, a Universidade de Brasília divulgou uma pesquisa mostrando que o dinheiro do Bolsa Família – R$ 24 bilhões neste ano – é irrelevante para alterar a desigualdade de renda no Brasil.
Todos sabemos que para mudar a desigualdade, o que decide é a educação pública, eficiente, com qualidade e professores de excelência. Os resultados não vêm no curto prazo, mas vêm para sempre.
No grupo escolar estadual em que fiz o primário, Milton, filho de carroceiro, e Fernando, filho do dono do melhor hotel da cidade, entraram no primeiro ano desiguais, mas saímos todos com iguais oportunidades na vida no quinto primario, sem precisar de ajuda monetária nem de cota. Os professores eram excelentes. Nos cinco anos em que passei por lá não houve greve alguma, certamente porque nem precisava.
Greves em escolas não são contra governos, mas contra os alunos, mas têm sido a última medida, talvez desesperada, de professores. Sobretudo, são um sintoma de falta de prioridade para a educação, um sintoma de que o país não se importa que as pessoas, pela educação, se libertem da dependência de bolsas, de cotas, de favores e conquistem cidadania pela independência política e econômica através da educação.ó um sintoma do descaso com educação. Na semana passada, quando o assunto foi Bolsa Família, a Universidade de Brasília divulgou uma pesquisa mostrando que o dinheiro do Bolsa Família – R$ 24 bilhões neste ano – é irrelevante para alterar a desigualdade de renda no Brasil.
Todos sabemos que para mudar a desigualdade, o que decide é a educação pública, eficiente, com qualidade e professores de excelência. Os resultados não vêm no curto prazo, mas vêm para sempre.
No grupo escolar estadual em que fiz o primário, Milton, filho de carroceiro, e Fernando, filho do dono do melhor hotel da cidade, entraram no primeiro ano desiguais, mas saímos todos com iguais oportunidades na vida no quinto primario, sem precisar de ajuda monetária nem de cota. Os professores eram excelentes. Nos cinco anos em que passei por lá não houve greve alguma, certamente porque nem precisava.

Greves em escolas não são contra governos, mas contra os alunos, mas têm sido a última medida, talvez desesperada, de professores. Sobretudo, são um sintoma de falta de prioridade para a educação, um sintoma de que o país não se importa que as pessoas, pela educação, se libertem da dependência de bolsas, de cotas, de favores e conquistem cidadania pela independência política e econômica através da educação.

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