Edição do BOM DIA BRASIL dia 27/05/2013
27/05/2013
09h04 - Atualizado em 27/05/2013 09h04
Alexandre Garcia
O comentarista afirma que para
mudar a desigualdade, o que decide é a educação pública, eficiente, com
qualidade e professores de excelência.
A greve dos professores é só um sintoma do descaso
com educação. Na semana passada, quando o assunto foi Bolsa Família, a
Universidade de Brasília divulgou uma pesquisa mostrando que o dinheiro do
Bolsa Família – R$ 24 bilhões neste ano – é irrelevante para alterar a
desigualdade de renda no Brasil.
Todos sabemos que para mudar a desigualdade, o que
decide é a educação pública, eficiente, com qualidade e professores de
excelência. Os resultados não vêm no curto prazo, mas vêm para sempre.
No grupo escolar estadual em que fiz o primário,
Milton, filho de carroceiro, e Fernando, filho do dono do melhor hotel da
cidade, entraram no primeiro ano desiguais, mas saímos todos com iguais
oportunidades na vida no quinto primario, sem precisar de ajuda monetária nem de
cota. Os professores eram excelentes. Nos cinco anos em que passei por lá não
houve greve alguma, certamente porque nem precisava.
Greves em escolas não são contra governos, mas
contra os alunos, mas têm sido a última medida, talvez desesperada, de professores.
Sobretudo, são um sintoma de falta de prioridade para a educação, um sintoma de
que o país não se importa que as pessoas, pela educação, se libertem da
dependência de bolsas, de cotas, de favores e conquistem cidadania pela
independência política e econômica através da educação.ó um sintoma do descaso
com educação. Na semana passada, quando o assunto foi Bolsa Família, a
Universidade de Brasília divulgou uma pesquisa mostrando que o dinheiro do
Bolsa Família – R$ 24 bilhões neste ano – é irrelevante para alterar a
desigualdade de renda no Brasil.
Todos sabemos que para mudar a desigualdade, o que
decide é a educação pública, eficiente, com qualidade e professores de
excelência. Os resultados não vêm no curto prazo, mas vêm para sempre.
No grupo escolar estadual em que fiz o primário,
Milton, filho de carroceiro, e Fernando, filho do dono do melhor hotel da
cidade, entraram no primeiro ano desiguais, mas saímos todos com iguais
oportunidades na vida no quinto primario, sem precisar de ajuda monetária nem
de cota. Os professores eram excelentes. Nos cinco anos em que passei por lá
não houve greve alguma, certamente porque nem precisava.
Greves em escolas não são contra governos, mas
contra os alunos, mas têm sido a última medida, talvez desesperada, de
professores. Sobretudo, são um sintoma de falta de prioridade para a educação,
um sintoma de que o país não se importa que as pessoas, pela educação, se
libertem da dependência de bolsas, de cotas, de favores e conquistem cidadania
pela independência política e econômica através da educação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário